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A Coordenadoria de Desenvolvimento Ambiental (Codam) da Fundação do Meio Ambiente (Fatma) de Criciúma emitiu nesta semana licença para a Companhia de Pesquisa de Recursos Naturais (CPRN)  recuperar 161 bocas de minas abandonadas e 17 áreas degradadas pela exploração de carvão em Criciúma. A medida faz parte da Ação Civil Pública de autoria do Ministério Público Federal que condenou carboníferas e a União a reparar os danos ambientais onde houve contaminação dos recursos hídricos pela atividade.

Além das bocas de minas, também terá que ser feita a reabilitação em galerias, poços e subsidências de áreas da antiga Companhia Brasileira Carbonífera de Araranguá (CBCA). No subsolo, a empresa que recebeu a licença terá que realizar ações como a eliminação de riscos de acidentes com pessoas e animais, reduzir a entrada de ar para o interior da mina, preservar drenagens naturais não contaminadas e reduzir a vazão das drenagens ácidas. Na superfície, o rejeito deverá ser removido, o solo preparado e tratado, deverá ser feito o plantio de espécies arbóreas nativas típicas da região, além de outras ações. “A CPRM terá 60 meses para realizar o trabalho, que é de suma importância para a região de Criciúma, pois as bocas de mina e demais áreas a serem recuperadas são um enorme passivo deixado pela mineração do carvão e que continuam poluindo o meio ambiente", explica o gerente da Codam de Criciúma, Filipe Barchinski da Silva.

Conheça as áreas:

• Microbacia do Rio Criciúma
Apresenta 14 bocas de mina e oito áreas impactadas em superfície

• Microbacia do Morro Maria Céu.
Apresenta cinco bocas de mina e uma área impactada em superfície

• Microbacia do Morro Montenegro
Apresenta 29 bocas de mina e uma área impactada em superfície

• Microbacia do Rio Maricá.
Apresenta cinco bocas de mina e uma área impactada em superfície

• Microbacia do Rio Tonin.
Apresenta 108 bocas de mina e oito áreas impactadas em superfície.