Combater o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, é uma missão de todos. Com este pensamento, a Fundação do Meio Ambiente (Fatma), atendeu a um chamamento da Secretaria de Estado da Saúde e reuniu nesta quarta-feira, 17, cerca de 120 pessoas de 30 municípios para debater como identificar e exterminar o mosquito causador na doença. O encontro foi na Câmara de Vereadores de São Miguel do Oeste.
Na palestra, os técnicos da Diretoria de Fiscalização da Fatma explicaram como identificar os focos do mosquito em diversos ambientes, como indústrias, loteamentos e domésticos. “O maior problema ainda está na população, que nem sempre recebe o agente de saúde ou da Vigilância Epidemiológica para verificar se há focos ou passar instrução. Também debatemos em como integrar os órgãos e melhorar essa questão”, explica o diretor de Fiscalização da Fatma, Anselmo Granzotto de Campos.
A região Oeste do Estado apresenta o maior número de casos da doença. Pinhalzinho, Serra Alta, Bom Jesus, Coronel Freitas, Descanso, Modelo, Chapecó e União do Oeste possuem mais de 300 casos da doença por 100 mil habitantes, sendo considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como epidemia. Em toda Santa Catarina, neste ano, já foram registrados mais de 4 mil casos da doença.