Representantes da Fundação do Meio Ambiente (Fatma), Corpo de Bombeiros e do Batalhão da Aviação se reuniram na tarde desta terça-feira, 19, para tratar de medidas de prevenção e combate de incêndios no Parque Estadual Serra do Tabuleiro. A necessidade de criação de uma força-tarefa que envolva as instituições surgiu após o incêndio ocorrido no dia 10 de julho. “A ideia é que o grupo possa tomar as primeiras medidas diante de ocorrências de forma rápida e evitar que grandes áreas sejam atingidas”, explica o gerente de Unidades de Conservação, Gilberto Morsch.
Dentre as sugestões, foi levantada a possibilidade da elaboração de projetos e utilização de ferramentas específicas, como por exemplo, drones, que durante um incêndio, têm a capacidade de mapear, medir e informar a real abrangência de um ou mais focos de incêndio. “Uma ação que pode ser muito eficiente é centralizar as chamadas de emergência. Ocorrendo incêndio na área do parque, representantes do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar Ambiental, Fatma e Batalhão da Aviação seriam comunicados rapidamente e consequentemente agiriam mais rápido também”, sugere Morgana Eltz, chefe do Parque Estadual Serra do Tabuleiro.
Outra questão abordada durante a reunião foram os custos operacionais (pessoal e equipamentos) de combate de incêndios, que além do prejuízo ambiental também são significativos, principalmente por se tratar de um parque de grande extensão territorial e com áreas de difícil acesso.
