O programa catarinense de energias limpas, SC+Energia, será lançado na quarta-feira, 24, às 14h. O evento, que será no Teatro Pedro Ivo, em Florianópolis, é gratuito e aberto ao público. “Nosso objetivo é impulsionar a atividade econômica do setor, gerando riqueza, mais empregos e mais renda, buscando o desenvolvimento de Santa Catarina”, afirma o governador Raimundo Colombo.
As perspectivas do setor elétrico do Brasil serão apresentadas na solenidade, com palestra do presidente da Tractebel Energia, engenheiro Manoel Arlindo Zaroni Torres. “O Brasil, ao se desenvolver, quadruplicará seu consumo de energia per capita, o que demandará investimentos vultosos na expansão do parque gerador. Neste processo, não só há espaço como é imprescindível contarmos com todas as fontes energéticas disponíveis, bem como construir e manter um ambiente de negócio propício para investimentos capital intensivo”, reforçou Zaroni.
O SC+Energia incentiva o investimento em energias alternativas, principalmente as consideradas limpas e renováveis, como Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs), Eólica, Solar e Biomassa. O impacto ambiental é menor que o provocado pelas fontes de energia com origem nos combustíveis fósseis, como carvão, petróleo e gás, uma vez que não produzem dióxido de carbono ou outros gases que contribuem com o efeito de estufa.
Hoje, o Estado conta com 68 projetos de PCHs já com licença para instalação (LAI) e 40 à espera dessa licença. Há, ainda, 130 projetos de PCHs e 17 unidades, entre eólicas e fotovoltaicas, requerendo licença ambiental prévia (LAP). “Daremos agilidade aos processos emperrados na Fatma. Precisamos de investimentos, temos carência de energia e Santa Catarina tem um potencial considerável de geração”, garantiu o secretário do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), Carlos Chiodini.
Coordenado pela SDS, o programa conta com parceria da Secretaria da Fazenda (SEF), Fundação do Meio Ambiente (Fatma), Junta Comercial de Santa Catarina (Jucesc), Agência de Fomento de Santa Catarina (Badesc), Companhia de Gás de Santa Catarina (SC Gás), Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) e Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Recebe apoio da Fiesc e da Associação dos Produtores de Energia de Santa Catarina (Apesc).
Fonte: Ascom SDS