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O Governo de Santa Catarina, por meio do Instituto do Meio Ambiente (IMA) e da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Economia Verde (Semae) apresentou na quinta-feira, 29, ações de Boas Práticas Ambientais em um evento nacional da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema) realizado em São Paulo. Gestores estaduais de Meio Ambiente de todo o país trocaram experiências sobre iniciativas de sucesso voltadas às questões ambientais.

O secretário da Semae, Guilherme Dallacosta, coordenou o painel que reuniu gestores dos estados de Minas Gerais, Pará e Paraná, em que foram apresentadas alternativas de monitoramento de recursos naturais, os desafios de regularização ambiental rural e a prática do programa de regularização ambiental. “É de extrema importância para o nosso estado poder estar no meio de debates como este, para que possamos discutir o que está sendo feito no país em termos de políticas públicas ambientais. Essas trocas nos permitem enxergar novas soluções, a exemplo do Cadastro Ambiental Rural (CAR), que é um ponto de dificuldade em comum a todos os estados do Brasil. E estamos de olho, especialmente, no uso de ferramentas tecnológicas para aumentar a agilidade dos processos ambientais, facilitar a fiscalização e apoio na tomada de decisões. Queremos encontrar o melhor modelo para Santa Catarina”, ressaltou o secretário Dallacosta.

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Em outro painel, o IMA mostrou aos gestores estaduais de Meio Ambiente de todo país, como Santa Catarina vem atuando nos procedimentos para viabilizar a coleta e restituição dos resíduos sólidos no território catarinense apresentando detalhes do Programa Penso Logo Destino (PLD). Com foco nos itens dos sistemas de Logística Reversa, o PLD tem desenvolvido ações entre municípios e entidades gestoras para capilarizar o recolhimento de resíduos sólidos no estado e já conta com 239 adesões municipais, o que representa 80% dos municípios catarinenses se transformando em um grande case de sucesso entre os estados no âmbito da gestão os resíduos sólidos. Somente em um ano, o PLD já destinou 209 mil unidades de lâmpadas; 131.338kg de pilhas e eletroeletrônicos e mais de 78 mil unidades de pneus.

“Temos muito orgulho do PLD em Santa Catarina e na missão que o programa tem de envolver toda a sociedade na destinação correta dos resíduos sólidos. Trata-se de um pilar importante para a consolidação de uma gestão ambiental urbana focada na mudança de comportamentos e hábitos da população para o aumento da reutilização e da reciclagem, entre outras práticas que aliem a preservação ambiental ao progresso socioeconômico das cidades e estados. Portanto, é uma alegria e uma honra imensa para nós apresentar esse case de sucesso e compartilhar com os outros estados da federação”, destacou a presidente do IMA, Sheila Meirelles.

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Os resultados do programa foram apresentados no evento pelo Coordenador Estadual do PLD, o engenheiro Agrônomo, Cicero Luis Brasil, que destacou que 81% dos municipios estão participando do plano e ainda o que pode ser melhorado para que todo estado se engage nesta ação. “Queremos criar uma pratica diaria na rotina dos catarinenses pra destinação correta dos resíduos. Todos somos responsáveis pelos resíduos que produzimos”, concluiu o coordenador.

A secretária executiva do Meio Ambiente do Amazonas, Raquel Said, ficou impressionada com o trabalho desenvolvido em Santa Catarina. “Eu vejo como essa conscientização ambiental é feita desde as escolas em Santa Catarina. E isso me surpreendeu, e mostra que realmente é um exemplo a ser seguido. Estão de parabéns”, comentou.

 

Sobre o PLD

O PLD é dividido em três etapas. A etapa atual, da Logística Reversa, foca na restituição dos resíduos ao setor empresarial para reaproveitamento de produtos, como lâmpadas, baterias, pneus, pilhas e outros. A segunda etapa será da Coleta Seletiva, que destinará para reciclagem as embalagens de plástico, papel, vidro e metal nos próximos anos; e posteriormente, a terceira etapa que tratará da Compostagem dos Resíduos Orgânicos como cascas de frutas e restos de alimentos.

Um dos objetivos do PLD é disseminar informações entre agentes públicos e população em geral a respeito das especificidades dos resíduos integrantes dos sistemas de logística reversa por meio de uma série de ações, incluindo educação ambiental nas escolas e a capacitação de agentes multiplicadores (coordenadores, professores, agentes de saúde, comerciantes, entre outros)