O Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) realizou, nos dias 2, 3 e 4 de outubro, a 1ª Oficina de Monitoria do Plano de Ação Territorial para Conservação de Espécies Ameaçadas do Território Planalto Sul. Envolvendo 21 pessoas de diversas instituições públicas e da sociedade civil que tem importante papel de articulação e colaboração no PAT, a oficina teve como objetivo compartilhar e avaliar o andamento das ações de conservação, os desafios enfrentados e os aprendizados de implementação do PAT, de modo a subsidiar a atualização da Matriz de Planejamento, a integração e engajamento de colaboradores e o apontamento de sinergias e novas oportunidades para a sua continuidade.
A oficina foi conduzida pela Diretoria de Biodiversidade e Florestas (DBIO) através da equipe técnica da Gerência de Biodiversidades e Florestas(GEBIO), da Gerente e bióloga do IMA, Ana Verônica Cimardi e da bióloga, Luthiana Carbonell, em conjunto com a equipe técnica da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Rio Grande do Sul.
O PAT Planalto Sul é uma iniciativa coordenada pelo IMA-SC, de forma compartilhada com a SEMA-RS, no âmbito do Projeto Pró-Espécies, Projeto sob coordenação geral do Ministério do Ambiente e Mudança do Clima, o qual tem como agência executora o WWF-Brasil e agência implementadora o FUNBIO com recursos do Global Environment Facility-GEF.
São 22 as espécies alvo do PAT, classificadas como “CR lacuna”, ou melhor, criticamente ameaçadas e não abrangidas por iniciativas de conservação antes da elaboração do PAT, com ocorrência num vasto território que abrange o planalto serrano catarinense e gaúcho.
A avaliação final da oficina apontou para uma boa efetividade de execução do PAT, considerando que o primeiro ciclo do Plano vai até o ano de 2025, e que os objetivos de avaliação, monitoria e integração da oficina foram alcançados.