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O Instituto Felinos do Aguaí, parceiro da Reserva Biológica Estadual do Aguaí unidade administrada pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), atua em diferentes frentes para promover a conservação dos recursos naturais na região. Uma delas é o envolvimento com as comunidades locais por meio do Programa de Educação Ambiental.

 

Uma das ações do programa consiste em buscar um melhor relacionamento com a sociedade, por meio da educação, divulgação e conscientização ambiental, visando contribuir para a conservação da vida silvestre. Entre as ameaças preocupantes na região está o abate de felinos silvestres para o controle da predação de aves domésticas.

 

No primeiro semestre deste ano, ocorreram diversos casos no entorno da reserva e em cidades vizinhas, incluindo o município de Siderópolis, nas comunidades de Rio Manin, Rio Kuntz e Alexandre Da Boit, e Pedras Grandes, uma cidade vizinha de Urussanga, com relatos de predação de galinhas e gansos por felinos.

 

Ao receber os chamados, o instituto e colaboradores do IMA vão até os locais e levam armadilhas para capturar os felinos e evitar que os conflitos continuem. Além disso, durante as visitas, são fornecidos guias de convivência para os proprietários protegerem seus animais de criação.

 

Nessa parceria entre o Instituto Felinos do Aguaí, a comunidade e a reserva, os proprietários se disponibilizam para monitorar o equipamento diariamente. Quando os felinos são capturados e apresentam condições físicas adequadas, são soltos na Reserva Biológica Estadual do Aguaí.

 

Ações como essas mostram que o envolvimento das comunidades locais na preservação das unidades de conservação é crucial para uma gestão eficaz e sustentável dessas áreas”, comenta, o coordenador da Reserva, Joel Casagrande.

 

Ao envolver as comunidades locais, as unidades de conservação ganham maior legitimidade e apoio da população local. As comunidades se tornam defensoras e parceiras ativas na conservação, o que fortalece a implementação das políticas de proteção ambiental e reduz potenciais conflitos entre os interesses das comunidades e a gestão das áreas protegidas.