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O presidente do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), Daniel Vinicius Netto, esteve na manhã desta quarta-feira (10), na bacia do Itacorubi para acompanhar os serviços da empresa contratada pelo IMA para retirar o óleo encontrado junto aos jacarés mortos no último sábado (6).

Todo o trabalho no local está sendo acompanhado pelo IMA por meio da Diretoria de Regularização Ambiental na fiscalização dos pontos, Diretoria de Engenharia e Qualidade Ambiental na avaliação do passivo ambiental e análises químicas, e a Diretoria de Biodiversidade e Florestas para avaliação dos animais.

A ação também conta com o apoio da Defesa Civil, Polícia Militar Ambiental, Polícia Militar, Polícia Civil, Instituto Geral de Perícias, Corpo de Bombeiros, Prefeitura de Florianópolis, Comcap e Floram, para que a recuperação ambiental no local possa ser viabilizada.

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“Recebemos as informações da ocorrência no domingo, e desde então nossas equipes começaram a trabalhar no local. A fiscalização do IMA utilizou equipamentos como drones para apurar o foco do vazamento, contratamos a empresa especializada de forma emergencial para recolher o produto, e hoje estamos acompanhando essa fase final da ação para a remoção dos resíduos restantes que serão transportados para um aterro especializado”, explicou o presidente.

O óleo encontrado na água seguirá para uma análise mais detalhada de caracterização e, em seguida, será comparado com outras amostras que serão coletadas ao longo dos canais, o que irá auxiliar no processo de identificação da origem do vazamento.

A vistoria contou com a presença do diretor Administrativo do IMA, André Luiz Dias Mello, o Gerente de Fiscalização em exercício, Anderson Ricardo Staub, além das equipes da Gerência de Licenciamento Ambiental de Atividades Estratégicas (GELAE), Gerente de Fiscalização Ambiental (GEFIS) e Gerência de Emergências e Passivos Ambientais (GEPAS), que estão colaborando em tempo integral com a ocorrência.

Sobre a investigação dos jacarés mortos

Uma das carcaças dos jacarés mortos foi levada para o CETAS, acondicionada em um freezer e agora será analisada por peritos do IGP. Serão analisados os aspectos externos e internos da carcaça, efetuado registro fotográfico e coleta de material para análise em laboratório especializado. Segundo a literatura um laudo de necrópsia pode levar até 30 dias para ser emitido e pode não ser conclusivo. Em caso de identificação dos responsáveis os mesmos poderão responder administrativa, civil e criminalmente por crime ambiental podendo haver enquadramento por maus tratos aos animais.