O Grupo Técnico Científico de Apoio à Restauração Ecológica da Baixada do Massiambú, com participação do Instituto do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina (IMA), lança nesta sexta-feira, 13 de dezembro, às 13h30, no Centro de Visitantes do Parque, em Palhoça, o Plano de Ação para a Restauração Ecológica da Baixada do Massiambú.
Os incêndios ocorridos neste ano na Baixada do Massiambú levaram à criação do Grupo Técnico Científico de Apoio à Restauração Ecológica da Baixada do Massiambú, constituído por instituições públicas, gestores, sociedade civil, moradores, pesquisadores, professores, estudantes universitários e comunidade Guarani do Morro dos Cavalos.
Diante da relevância ecológica e social da Baixada do Massiambú e as ameaças e impactos que a atingem, o Grupo de Apoio Técnico Científico elaborou o plano de ação para a proteção e restauração da maior área protegida de restinga do Estado de Santa Catarina e sua biodiversidade inserida nos limites do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, na área da Baixada do Massiambú.
As ações propostas no plano têm como objetivo a restauração do ambiente de restinga incendiada, principalmente em áreas do Parque, como forma de ampliar a resiliência das espécies de fauna e flora e proteger os rios e banhados, considerando os cenários futuros de mudanças climáticas com indicação de possíveis estiagens prolongadas como a que ocorreu no ano de 2019.
A preservação destes ecossistemas concorre ainda para a melhoria da qualidade de vida e segurança alimentar para as populações que vivem na região. Além das propostas de restauração ecológica, monitoramento ambiental e erradicação de espécies exóticas invasoras, estão previstas ações de extensão e de comunicação.
O Grupo de Apoio Técnico Científico conta com pesquisadores reconhecidos na área da botânica e restauração ambiental com longa experiência na área: Centro de Formação Tataendy Rupá, Herbário Barbosa Rodrigues, Universidade Federal de Santa Catarina, Universidade do Vale do Itajaí, Rede de ONGs da Mata Atlântica, Instituto Çarakura, Instituto Tabuleiro, Fundação Mata Atlântica e Ecossistemas e Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina.