O Instituto do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina (IMA) trabalha para a conclusão e execução do sistema do CAR – o Cadastro Ambiental Rural. Para isso, representantes do IMA estiveram nesta quarta-feira, 09 de outubro, em Brasília, em reunião com o Serviço Florestal Brasileiro com o objetivo de ajustar os detalhes para tratativas sobre a implantação da análise dinamizada do Cadastro Ambiental Rural (CAR) no estado.
Santa Catarina foi escolhido pelo Serviço Florestal Brasileiro para participar do projeto piloto da análise dinamizada do CAR que vai possibilitar mais agilidade às averiguações das informações apresentadas pelos agricultores e o desenvolvimento de banco de dados referente às propriedades rurais de Santa Catarina.
Durante o encontro em Brasília em que compareceram o presidente do IMA, Valdez Rodrigues Venâncio, além de outros servidores do Instituto, foram tratados ainda assuntos como a retificação automática, processo que ajusta a inscrição do CAR que tiver inconsistências, e o Programa de Regularização Ambiental (PRA).
A discussão sobre os temas continua nesta quinta-feira, 10 de outubro, com a participação da gerente de Licenciamento Ambiental Rural do IMA, Gabriela Brasil dos Anjos, e do gerente de Desenvolvimento Florestal e Ambiental da Secretaria de Agricultura, Tiago Miotto. A reunião especificamente técnica abordou o detalhamento das mudanças que ocorrerão no PRA nacional e as consequências para Santa Catarina, que irá representar o Brasil como estado piloto na análise dinamizada do CAR.
O objetivo é desenvolver um Programa de Regularização Ambiental /PRA que seja simplificado, seguro e eficaz para os Estados. Santa Catarina tem grande interesse nesse novo modelo de PRA devido à característica do Estado, composto em mais de 90% de pequenas propriedades rurais.
Segundo a gerente de Licenciamento Ambiental Rural do IMA, Gabriela Brasil dos Anjos, o sistema será inovador, trazendo benefícios para o estado e, principalmente, para o agricultor. “O sistema vai disponibilizar uma sugestão de proposta com base nas características da propriedade para o agricultor por meio do uso da inteligência do webambientes/EMBRAPA, tendo seu monitoramento realizado por ferramentas de sensoriamento remoto”.