Imponente, bela, perfeita para compor qualquer jardim. Este foi um dos motivos pelos quais a Palmeira-real (Archontophoenix cunninghamiana) foi introduzida no Brasil, por ser planta ornamental. No entanto, a majestosa árvore não é nativa do país e por isso acaba prejudicando as espécies locais. Originária da Austráli,a é utilizada ainda para alimentação devido ao palmito, mas mesmo assim não é bem-vinda por aqui.
Entre os impactos que causa destaca-se a formação de aglomerados densos que impedem a regeneração da vegetação nativa, eliminando desta forma as espécies da região.
Para evitar que isso ocorra, a população não deve plantar em talhão, apenas para produção, é necessário cortar a planta abaixo do “palmito” ou na base, cortar em cachos, e não trazer a espécie de outros locais para Santa Catarina.
Espécies Exóticas Invasoras
Algumas espécies de flora e fauna são prejudiciais ao meio ambiente. Isso acontece quando são deslocadas por humanos para lugares nos quais elas não chegariam naturalmente e passam a se reproduzir sem controle, afetando de forma negativa a biodiversidade, seus serviços ecossistêmicos ambientais, a economia e até a saúde humana. Estas espécies são chamadas de espécies exóticas invasoras.
As espécies exóticas invasoras causam diversos efeitos como perda de biodiversidade e homogeneização das espécies. Com o avanço das espécies exóticas invasoras, a grande variedade de organismos tem desaparecido sendo substituído por poucas espécies. Um dos exemplos mais cotidianos está nas grandes cidades. Onde antes havia impressionante biodiversidade, atualmente existem, principalmente, espécies como pombos, ratos, baratas, entre outros.
Alguns exemplos mais conhecidos de espécies exóticas invasoras são o pinus, o javali e o sagui. Para esclarecer melhor a população sobre este tipo de espécie, o IMA divulga semanalmente alguma exótica invasora pelo site e também nas redes sociais.
Foto: Alejandro Bayer Tamayo