O governador de Santa Catarina, Eduardo Pinho Moreira, e o presidente do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina, André Adriano Dick, participaram na segunda-feira, 1º de outubro, da entrega do projeto de alargamento da Praia de Canasvieiras.
A Prefeitura de Florianópolis entregou a documentação e os estudos necessários para o início do processo de licenciamento ambiental. De acordo com o presidente do IMA, André Adriano Dick, por se tratar de obra pública, o projeto será analisado pela gerência específica que tem expertise por ter licenciado recentemente a obra de alimentação artificial da Praia de Balneário Camboriú. Desta forma, se toda a documentação estiver de acordo com as instruções do IMA, a análise ambiental deve ser realizada em 60 dias.
A Praia de Canasvieiras é uma das mais procuradas por moradores e turistas, especialmente estrangeiros. Devido à erosão marinha, a cada ano a faixa de areia torna-se menor, com trechos completamente submersos nos períodos de maré cheia, o que inviabiliza o uso da faixa para milhares de banhistas.
O Alargamento da Praia de Canasvieiras
Segundo o projeto, a obra de alimentação artificial da Praia de Canasvieiras consistirá na execução de um aterro hidráulico, ao longo de toda a orla, numa extensão total de 2200 metros. Com isso, a faixa de areia chegará a ter, inicialmente, em torno de 40 a 50 metros de largura e, depois de estabilizada, de 30 a 35 metros. A área para o aterro será proveniente de uma jazida submersa situada na mesma baía, a cerca de 1km da praia.
O empreendimento não vai interferir de maneira direta sobre a flora e não está prevista supressão de vegetação. A obra também não impacta nenhuma Unidade de Conservação. A área encontra-se nas zonas de amortecimento da REBIO Marinha do Arvoredo e também da ESEC Carijós, mas durante a execução da obra não são esperados impactos diretos nesses pontos.
O projeto prevê ainda que a obra seja concluída em quatro meses, de agosto a novembro de 2019.