O presidente do Instituto do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina (IMA), Valdez Rodrigues Venâncio, participou nesta quarta-feira, 26 de junho, do lançamento do Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos - SINIR, no Ministério do Meio Ambiente. Durante a solenidade, que ocorreu em Brasília, Santa Catarina teve destaque especial.

Pioneira na gestão informatizada dos resíduos sólidos por meio do Sistema de Controle de Movimentação de Resíduos e de Rejeitos (MTR), Santa Catarina tornou-se referência no país ao mapear e monitorar cerca de 10 milhões de toneladas de resíduos produzidos anualmente.

O sucesso do programa ultrapassou as fronteiras catarinenses, chamando a atenção para outros estados. Assim, desde o início da operação em 2016, o Sistema MTR foi “exportado” para outras unidades da federação por meio de convênios como o Rio de Janeiro, Minas Gerais e Amazonas.

Mas, em breve o programa deve chegar ainda mais longe. No lançamento do SINIR nesta quarta-feira, 26 de junho, em Brasília, constatou-se a necessidade de difusão do Sistema e adesão ao MTR por parte de todos os estados brasileiros. O presidente do IMA, Valdez Rodrigues Venâncio, colocou o órgão à disposição para cooperar para a disponibilização e expansão do MTR.

“Totalmente desenvolvido pelos técnicos do IMA, por meio do Sistema MTR é possível acompanhar, monitorar e garantir a destinação correta dos resíduos, o que é fundamental para contribuir com um ambiente mais equilibrado e saudável. E expandir esse programa para todo o país é mais que uma honra para o Instituto, mas uma missão”, destacou o presidente do órgão ambiental catarinense.

Além do presidente, participaram da solenidade o chefe de gabinete da Presidência do IMA, William Wallace de Souza, a procuradora-jurídica, Maristela Aparecida Silva e a diretora de Regularização Ambiental, Ivana Becker.

 

O Sistema MTR

Em operação desde 2016, o Sistema MTR monitora resíduos sólidos da área industrial, comercial, de serviço e da área da saúde, como por exemplo, areia de fundição, serragem e perfurocortantes como seringas. O trabalho permite o mapeamento e controle de 10 milhões de toneladas de resíduos produzidos anualmente.

Para isso, o prestador de serviço deve gerar um documento que funciona como uma nota fiscal ambiental. Nela, informa o transporte de resíduos, quem está transportando e qual o destino. Por fim, quem recebe dá baixa no sistema, fechando o ciclo. Atualmente, o programa possui mais de 45 mil usuários.