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A maior Unidade de Conservação do estado, com mais de 84 mil hectares de biodiversidade, também muito a comemorar durante a Semana do Meio Ambiente. O Parque Estadual da Serra do Tabuleiro que ocupa cerca de 1% do território catarinense, abrangendo oito municípios da Grande Florianópolis promove uma programação para celebrar o Dia do Meio Ambiente, 05 de junho.

Para isso, realiza diversas atividades em meio à natureza e todas gratuitas. No sábado e domingo, dias 01 e 02 de junho, o Parque será palco de várias atrações que buscam envolver a população da região. Estão previstas aulas de Tai Chi Chuan, prática de yoga, oficina de musicalização e de osteologia, capoeira, prática de danças circulares, trilhas, entre outros.

A diversão segue também depois do pôr do sol com a realização da Trilha Noturna e observação e roda de conversa sobre os astros. A programação conta ainda com a participação da Geografia FAED/Udesc que vai oferecer atividades como trilha sensitiva, oficina de pipas, oficina de pintura e apresentação do audiovisual “Sentidos do Parque”.

O evento é realizado pelo IMA em parceria com o Instituto Çarakura, Trilha da Restinga do Maciambu, Udesc e Parque Estadual da Serra do Tabuleiro.

Sobre o Parque

O Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, maior unidade de conservação de proteção integral do Estado, foi criado em 1975, com base nos estudos dos botânicos Pe. Raulino Reitz e Roberto Miguel Klein, com o objetivo de proteger a rica biodiversidade da região e os mananciais hídricos que abastecem as cidades da Grande Florianópolis e do Sul do Estado.

O nome da Unidade de Conservação é emprestado de uma das serras da área do Parque que possui um cume de formato tabular, bastante visível da região de Florianópolis: a Serra do Tabuleiro.

Localizado em uma região estratégica, única e muito especial da Mata Atlântica, o Parque Estadual da Serra do Tabuleiro possui uma ampla diversidade de habitats. Cinco das seis grandes formações vegetais do bioma Mata Atlântica encontradas no Estado estão representadas no Parque. Por essa razão, ele abriga uma biodiversidade ainda maior que seus 84.130 hectares poderiam sugerir.

No litoral, sob forte influência marítima, são encontradas as formações de restinga e manguezal. A Floresta Ombrófila Densa, riquíssima em plantas epífitas, cobre as serras e ocupa a maior parte da área do Parque. Nas encostas superiores da serra, envolta em neblina formada pela condensação da umidade que chega do mar, aparece a matinha nebular. Nas partes mais altas do Parque se faz presente a Floresta Ombrofila Mista (Floresta com Araucárias) e os campos de altitudes. Cada ecossistema tem sua fauna e flora características, assim como suas espécies dominantes. As ilhas costeiras que fazem parte da unidade também apresentam suas singularidades.

Essencial para a proteção desses ecossistemas e toda sua biodiversidade, o Parque Estadual da Serra do Tabuleiro também é de extrema importância por outros motivos. Protegidas pela exuberante vegetação da unidade estão as nascentes de rios como o da Vargem do Braço, Cubatão e D’Una. Esses rios fornecem água para grande parte dos domicílios da Grande Florianópolis e do litoral sul do Estado. O Parque atua ainda, devido a suas características de solo, relevo e vegetação, como um importante regulador climático para essas regiões.

Dentro da área do Parque, no município de Palhoça, está a Baixada do Maciambu. Essa planície, que comporta uma das mais expressivas paisagens de restinga do litoral brasileiro, é formada por cordões arenosos na forma de semicículos, resultantes das oscilações do nível do mar durante milhares de anos. A região e considerada, por isso, importante monumento geológico.

O Parque tem sua sede em Palhoça, na Baixada do Maciambu. O local conta com um centro de visitantes e trilhas educativas, onde o público pode ter contato com espécies nativas. O Parque possui anda dois centros temáticos na sede dos municípios de Imarui e de São Bonifácio.

Mas, além da infraestrutura física, o principal atrativo são as riquezas naturais. A imensidão de espécies e vegetação praticamente intocáveis torna a Serra do Tabuleiro um dos principais tesouros catarinenses.

Programação

Sábado – 01 de junho

10h Aula de Tai Chi Chuan com Alessandra Zucatti 

11h Prática de yoga

14h Laboratório Trilha Sensitiva (Tabuleiro em cena)

17h Oficina de Latovela (traga lata e vela)

18h Oficina de Musicalização

19h Trilha noturna

20h30 Observação e roda de conversa sobre os astros 

Domingo – 02 de junho

10h Capoeira

13h30 Oficina de Osteologia com Samuel Brasil Petri

 14h30 Trilha Sensitiva

15h30 Prática de Dança Circulares

16h Encerramento poema e música coletiva

Exposição Samuel Brasil Petri e Oficina Livre de Pintura durante o evento.

PROGRAMAÇÃO ESPECIAL COM A GEOGRAFIA FAED/UDESC

Estação 1 - Trilha sensitiva coordenado pelas acadêmicas Larissa Marchesan e LIvia Selhane

Estação 2 – “De vento em pipa: só se o vento deixar...” (oficina de pipas) coordenado pelo acadêmico  Aquiles M. A. Gonçalves Junior 

Estação 3 – Paisagens invisíveis (pintando paisagens) coordenado pelo acadêmico Claudio Boeira Junior 

Estação 4 - Apresentação do audiovisual "Sentidos do Parque", elaborado pelas acadêmicas Rafaela Freitas e Isabela Souza juntamente com a Professora Adriana Lunardi