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O presidente do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina, Valdez Rodrigues Venancio, participou na última quarta-feira, 20 de fevereiro, em Brasília, de reunião para tratar sobre os limites do Parque Nacional de São Joaquim que abrange os municípios de Urubici, Bom Jardim da Serra, Grão-Pará, São Joaquim, Lauro Müller e Orleans.
O encontro teve a presença do presidente do ICMBio, Adalberto Eberhard, com participação do Fórum parlamentar catarinense, prefeitos municipais, associações de agricultores e técnicos dos órgãos ambientais. Como resultado foi estabelecido um grupo de trabalho a ser coordenado pelo IMA, com prazo de 60 dias para apresentação de proposta de redefinição dos limites do Parque adequando a realidade fática para implantação da UC. Ficou definido ainda que as próximas reuniões vão ocorrer em Florianópolis.


O Parque

O Parque Nacional de São Joaquim está situado no sul do país, mais precisamente na região serrana do estado de Santa Catarina. O acesso para a parte alta se faz pelos municípios de Urubici e Bom Jardim da Serra. O Parque Nacional também possui áreas nos municípios de Orleans, Grão Pará e Lauro Muller, estes localizados na parte baixa da Serra do Mar.
A criação do Parque, em julho de 1961, está ligada à necessidade de proteção dos remanescentes de Matas de Araucárias, encontradas em abundância dentro de seus 49.800 hectares. O Parque está inserido no bioma Mata Atlântica.
Além de conservar ecossistemas existentes na Unidade de Conservação, ela foi criada com o objetivo de promover a educação ambiental, a pesquisa e a visitação pública.
A região oferece uma paisagem magnífica. Os cartões-postais são a Pedra Furada e o Morro da Igreja.
Na região nordeste do Parque encontra-se as maiores altitudes, sendo o ponto máximo o Morro da Igreja, com 1.822 metros. No centro do Parque também há áreas bastante elevadas, com altitudes acima de 1.650 metros. Essa região do parque é denominada Campos de Santa Bárbara.
Outro aspecto importante da Unidade é a sua formação geológica, composta por rochas vulcânicas, denominadas Basalto, que formam conjuntamente com as formações de Arenito um local propício a recarga e descarga do Aquífero Guarani, estudos datam estas formações com aproximadamente 133 milhões de anos.

Texto sobre o Parque: ICMBio